Suzane Jardim

Mais sobre o palestrante

Suzane Jardim é nascida e criada na periferia de Diadema (SP), iniciou sua ligação com o Movimento Negro ao participar da luta pela implantação de cotas raciais na Universidade de São Paulo. Desde então, se formou em História pela USP, é mestranda em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC e foca seu trabalho em conscientização de diversos setores - de diferentes origens, classes e cores - sobre questões que atravessam a existência dos negros brasileiros. Foi co-criadora da campanha 30 Dias por Rafael Braga (2017), que organizou eventos gratuítos em todo o país sobre racismo, encarceramento e seletividade da justiça.

Professora convidada no Programa Avançado em Diversidade nas Organizações promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresaria (ABERJE), é idealizadora e educadora responsável pelos programas intensivos de letramento racial "BIG Talks" na BASF - Brasil e "Afrobetização" do grupo SoulAfro da Johnson & Johnsons. Atua também como palestrando, tendo prestado serviços para organizações como Braskem, BRF, Siemens, Suzano, Chubb, Bayer, Camil, Symrise, Totvs, Accor, Amgem e diversas outras.

Atua como historiadora, educadora e pesquisadora nas áreas de ciências sociais, história negra, Direitos Humanos e criminologia. Há 8 anos ministra aulas abertas, palestras, processos de sensibilização e cursos sobre a questão negra brasileira e norte-americana. Professora e coordenadora responsável pela formação EAD 'Dialogo: Educação Antirracismo' na rede SENAC - SP, também ocupou o cargo de Assessora de Projetos em Educação Racial na ONG Ação Educativa (2019). Foi pesquisadora no filme nacional premiado em Cannes, A Vida Invisivel de Eurídice Gusmão, de Karim Ainouz.

Criadora de conteúdo didático, matérias para comunicação e prestadora de serviços para roteiros e obras no campo audiovisual voltadas as discussões antirracistas e de gênero, é também uma das autoras dos livros Tem saída? Ensaios críticos sobre o Brasil, onde escreveu sobre políticas de exceção e extermínio vigentes na democracia brasileira e Antologia inspirada na mixtape Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida Até Que eu Cheguei Longe do rapper brasileiro Emicida.

AT 06-23