Mais sobre o palestrante
Pedro Pullen Parente é um engenheiro e administrador de empresas. No âmbito da administração pública Parente atuou nos governos de José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e, finalmente, no governo de Michel Temer, já na condição de presidente da Petrobras.
Iniciou sua carreira profissional em 1971, aos 18 anos de idade, como funcionário concursado do Banco do Brasil. Foi transferido apenas dois anos mais tarde para o Banco Central como o intuito de que ajudasse na criação da Secretaria do Tesouro Nacional na equipe do Ministério do Planejamento de Andrea Calabi, sob pedidos do então secretário-executivo do ministro, João Sayad. Em 1976 o jovem de 23 formou-se em Engenharia Eletrônica pela Universidade de Brasília.
Já em 1985, durante a presidência de José Sarney, Pedro Parente foi nomeado secretário-geral adjunto do Ministério da Fazenda, onde permaneceu até 1986. Nos anos seguintes passou por várias funções executivas na Secretaria do Tesouro Nacional onde atuou na concepção e implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira. Em 1989 assumiu como secretário de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento quando, um ano mais tarde, migrou para a presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados. Saindo da Serpro, Pedro Parente assumiu a Secretaria de Planejamento do Ministério da Economia, Fazendo e Planejamento do então presidente Fernando Collor de Mello em 1991 onde ajudou na implementação do conjunto de reformas econômicas conhecido como "Plano Collor". Depois do processo de impeachment e posterior renúncia do presidente Collor em 1992, Parente passou a atuar como consultor do Fundo Monetário Internacional nos Estados Unidos da América até o ano de 1994.
No final de 1994 Pedro Parente retorna ao Brasil para tornar-se secretário-executivo do Ministro da Fazenda Pedro Malan, com quem já havia trabalhado durante a gestão Collor. Nesta pasta, Parente foi responsável pela renegociação das dívidas dos estados da federação, estimulando os governadores a adotarem programas de privatização das empresas públicas. Em 1999 assumiu o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mas em julho do mesmo ano tornou-se chefe da Casa Civil da Presidência da República onde permaneceu até o final do governo, em 2003.
Com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva e o término do governo FHC, parente deixou a administração pública e passou ao setor privado. Foi escolhido como vice-presidente do Grupo RBS, coordenando a reestruturação financeira da empresa de mídia em uma época que diversas empresas do setor passaram por dificuldades financeiras diante dos cortes nas verbas de publicidade. Assim que deixou a RBS foi para a presidência da Bunge Brasil, onde atuou entre 2010 e 2014, conduzindo uma reestruturação das operações locais, acumulando também o cargo de CEO. Anunciou sua aposentadoria aos 60 anos de idade e então passou a atuar numa empresa de Assessoria, empresa criada por sua então esposa, cujo modelo de negócios é a gerência de fortunas de cerca de 20 abastadas famílias brasileiras.
Em maio de 2016 foi indicado pelo Governo Michel Temer ao cargo de presidente da Petrobras. Seu nome foi submetido e aprovado pelo Conselho de Administração da empresa, requisito essencial para assumir cargo. Sua posse ocorreu em 1° de junho. Assumiu, em meados de abril de 2018, o posto de presidente-executivo da BRF S.A. em concomitância com o cargo público na Petrobrás, atendendo a convite de Abílio Diniz, em nome do Conselho de Administração, segundo a revista "Isto é Dinheiro" de 2018.
Em 8 de maio de 2018 é publicado o resultado de valorização recorde da Petrobrás, fruto da política de preços alinhados com o mercado internacional. Com a deflagração duas semanas depois da greve dos caminhoneiros, a referida política sustentada por Pedro Parente é colocada em xeque. Em 1 de junho de 2018, pediu demissão do cargo de presidente da Petrobrás, logo após o término da greve. Sua permanência foi dada como um entrave ao rompimento da política de preços tão defendida por Parente.
Temas das Palestras:
- Diferenças entre Gestões Públicas e Privadas
- Profissionalização de Empresas Familiares
- A Nova Economia
- Conjuntura Nacional
- Macroeconomia e Tendências
- Finanças Públicas
- Gestão: Pública X Privada
- Navegar em Mar Revolto
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