Mary França
Mais sobre o palestrante
Aos cinco anos, mudou-se para Barra do Piraí. Lá já assumia a sua característica de menina responsável: cuidava de sua irmã caçula e ajudava no trabalho do pai, que tinha uma casa de materiais de construção. Finalmente, aos 11 anos foi para Juiz de Fora, cidade que marcou definitivamente sua vida.
Nessa época, Mary França também conheceu os discos de histórias infantis, que seu pai colocava para a filha escutar. Gostava, sobretudo, da história de Peter Pan. Ouvir essas histórias a influenciou muito a se tornar escritora.
No curso de magistério, um colega que sabia do gosto de Mary pela literatura a incentivou a escrever histórias. Decidiu seguir o conselho e passou a dividir sua vida de adolescente com a vida de escritora: criava contos e seu mundo imaginário em meio a um dia a dia típico de uma garota de sua idade. Mas ainda sem publicar.
Algum tempo depois, em um baile de Carnaval, Mary conheceu Eliardo França, um jovem ilustrador em começo de carreira. O encontro foi o empurrão que faltava para Mary se tornar uma escritora de verdade: ele ilustrou o primeiro livro que ela publicou, O menino que voa, lançado pela Editora Conquista, no início dos anos 60. E a parceria se estendeu além das páginas dos livros infantis: os dois se casaram e consolidaram uma bem-sucedida carreira em conjunto.
Em 1974 foram convidados pela Editora Ática para produzir livros para crianças pequenas, com pouco texto. Naquele momento Mary França começa a pensar na Coleção Gato e Rato, uma das coleções mais elogiadas e mais utilizadas pelos professores em sala de aula.
Um novo desafio apareceu em 1989: traduzir diretamente do dinamarquês os contos de Hans Christian Andersen, destinados a um público um pouco mais adulto. Fizeram, então, uma das maiores viagens da vida de ambos, morando durante quase um ano na Dinamarca, onde visitaram museus, pesquisaram e aprenderam com vizinhos e conhecidos sobre o escritor que tanto a encanta.
E depois de todas as pesquisas, textos e quilômetros rodados, Mary ainda adora viajar, mas gosta mesmo é do contato com as crianças. Tem prazer em reunir sua família e seus netinhos, ou ir até escolas para se aproximar do público leitor. Desse relacionamento íntimo tira idéias para novos livros.
Temas das Palestras:
- Palestras para Crianças sobre contos infantis
Tipos de Trabalhos:
- Tarde de Autógrafos em Eventos e Feiras de Livros
- Presença VIP
AT0623
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