Mais sobre o palestrante
Márcia Regina Cunha, popularmente conhecida apenas como Márcia Fu (Juiz de Fora, 26 de julho de 1969), é uma ex-voleibolista brasileira que destacou-se como atacante de meio e ponta. Foi medalhista olímpica, bicampeã mundial do Grand Prix e vice-campeã do Campeonato Mundial e da Copa do Mundo, além de eleita uma das dez melhores jogadoras do mundo em 1996.
Após o bom início no clube juiz forense, Márcia integrou a equipe do tradicional Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte. Mais tarde, em 1989, transferiu-se para São Paulo para defender o time da Sadia, conquistando o campeonato brasileiro e sul-americano de clubes e o seu desempenho rendeu-lhe a convocação no mesmo ano para a Seleção Brasileira de Voleibol Feminino, para disputar o Campeonato Mundial de Voleibol Feminino Sub-20 de 1987 — no qual sagrou-se campeã, repetindo o feito em 1989. Teve passagens por tradicionais clubes de São Paulo, como o Pinheiros, Guarujá, BCN/Osasco e Guarulhos.
Márcia tem grande experiência em olímpiadas. Em 1988, participou dos Jogos Olímpicos de Verão, realizados em Seul, na Coreia do Sul. Integrando á delegação brasileira, viu o selecionado brasileiro alcançar o sexto lugar da competição após uma derrota para a seleção da Alemanha Oriental por 3 sets a 1.
Disputou os Jogos Pan-Americanos de 1991, realizados em Havana, capital de Cuba. A seleção brasileira foi a final após ter vencido a seleção do Peru por 3 sets a 1.[13] Na disputa pelo ouro, o Brasil, perdeu para as anfitriãs por 3 sets a 1, garantido a medalha de prata para o Brasil.
Voltou a defender a seleção em Jogos Olímpicos, na edição de 1992, realizada em Barcelona, na Espanha. Na competição, o Brasil ficou em quarto lugar, após ser derrotado na disputa pela medalha de bronze pelos Estados Unidos por 3 sets a 0.
No Campeonato Mundial de Voleibol Feminino de 1994, realizado na cidade de São Paulo, Márcia esteve na equipe que foi derrotada pelas cubanas na final por 3 sets a 0, alcançando a medalha de prata.
Disputou sua terceira Olímpiada, nos Jogos Olímpicos de 1996, na competição disputada em Atlanta, nos Estados Unidos. Após uma partida histórica entre Cuba e Brasil na semifinal, que contou com preleção por telefone de Fidel Castro, o Brasil foi derrotado por 3 a 2 pelas cubanas. Na disputa pela medalha de bronze, o Brasil superou a seleção russa, vencendo o jogo por 3 sets a 2. Márcia fez parte da primeira geração de jogadoras brasileiras que conquistaram destaque em competições internacionais e a obter a primeira medalha olímpica do voleibol feminino indor e outros títulos expressivos. Desde as categorias de base da seleção atuou conjuntamente com as que também fizeram parte de uma geração: Ana Flávia Sanglard, Fernanda Venturini e Ana Moser, que inauguraram uma história de conquistas para a seleção feminina como o bicampeonato mundial juvenil pela seleção.
Marcia ainda participou de algumas edições do Campeonato Sul-Americano e da Copa do Mundo de Voleibol Feminino além de brilhar em edições do Grand Prix. Deixou a Seleção em 1996, após a conquista em Atlanta. No ano de 1997, após contusão que a impediu de se classificar para as finais da Superliga e ser convocada para a seleção brasileira, trocou o vôlei pelo hipismo.
Retomou sua carreira no vôlei defendendo equipes como Petrobrás/Macaé, UnG/Sportville e em 1999, emigrou do país para jogar uma temporada na Turquia, pelo Vakıfbank Ankara. Aposentou -se das quadras no ano de 2001, aos 33 anos, tendo como último clube o Vasco da Gama.
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