Escola de Samba - Leandro de Itaquera
Mais sobre o palestrante
Foi fundada em 03 de março de 1982 graças a uma menina, Karin, que durante sua festa de aniversário pediu a seu pai, Leandro Alves Martins (fundador e atual presidente), uma Escola de Samba como presente.
Uma reunião com alguns amigos sambistas foi suficiente para estimular a fundação da Escola de Samba Leandro de Itaquera.
Ficou estabelecido que o Leão seria o símbolo da escola, representando força e liderança, e as cores oficiais seriam o vermelho (garra) e o branco (paz).
O povo acolheu a nova entidade que se situou à beira da estação de trem de Itaquera. Mais tarde, a mesma passou a ser orgulho de todos, sempre exaltando e defendendo o bairro e buscando o destaque no mundo do samba.
Aquele presente contou com a colaboração de muitas pessoas do bairro, que ajudaram a tocar a ideia. Em 1988, ou seja, após 6 anos de sua fundação, a Leandro de Itaquera já vencia o Grupo 1 e, em 1989 fez a sua estreia no grupo especial.
Vice-Campeã do Grupo de Acesso em 2013, no qual se encontrava desde 2011, a escola desfilará no Grupo Especial em 2014.
Década de 1980
Em 1988, seis anos após sua fundação, a Leandro de Itaquera já vencia o Grupo, classificando-se para a primeira divisão do samba em 1989. Pela primeira vez no Especial, a escola conseguiu o sétimo lugar, com o enredo Babalotim, interpretado por Eliana de Lima e a bateria comandada por Mestre Lagrila, um dos grandes nomes entre os ritmistas da cidade.
Década de 1990
Em 1990, homenageou seu bairro, Itaquera, e após desfilar sob forte chuva, classificou-se em quinto lugar entre dez escolas, ficando atrás de Camisa, Rosas, Peruche e Vai-Vai.
No ano de 1991, obteve sua melhor classificação, ficando em quarto lugar, com o enredo Querem Acabar Comigo, que criticava a exploração das riquezas naturais brasileiras.
Em 1994, conquistou o um quinto lugar com o enredo, Tietê - Um Rio de Verdade, colocação que se repetiu em 1999. No ano seguinte, entre 9 escolas, o Leandro de Itaquera ficou em oitavo lugar, sendo rebaixado para o Grupo de acesso. Porém logo em 1997 estava de volta ao Grupo Especial para competir com as escolas mais tradicionais.
Década de 2000
Em 2004, nas comemorações dos 450 anos da cidade de São Paulo, a escola inovou ao trazer para a avenida duas baterias, sob o comando de Mestre Adamastor. Os dois grupos revezavam-se ao longo da avenida, com algumas convenções em que ambos se apresentavam ao mesmo tempo. A novidade não foi bem recebida pelos jurados e a escola recebeu notas baixas neste quesito. Com isso, a ideia não tornou a ser repetida nos carnavais posteriores.
Em 2005, a agremiação escolheu o Rotary International como tema de seu carnaval, aproveitando as comemorações mundiais de 100 anos de fundação da entidade internacional.
Já em 2006, tornou a abordar o Rio Tietê. No entanto, dessa vez a agremiação causou polêmica ao colocar no último carro alegórico uma alusão ao PSDB, partido ao qual Seu Leandro é filiado. Na alegoria, aparecia um tucano no meio do carro, com as figuras de Mário Covas, de um lado, e Geraldo Alckmin de outro. A crítica ganhou maior repercussão pelo fato de aquele ser ano eleitoral, e Geraldo ter sido o candidato a presidente pelo PSDB, no mesmo ano. Nesse ano, a escola acabou novamente rebaixada.
Em 2007, no desfile em que comemorava e cantava seu jubileu de prata, a Leandro de Itaquera surpreendeu ao público trazendo na comissão de frente o próprio presidente da escola, Seu Leandro. Na coreografia, que contava a história da fundação da escola, o presidente contracenava com a neta, Ariani, que interpretava a tia, Karin.
No ano seguinte, com um enredo falando sobre a Revolta dos Malês, conquistou o vice-campeonato do grupo de acesso, voltando ao Grupo Especial em 2009.
Década de 2010
Em 2010, homenageou suas próprias cores: Sob um manto de amor e paz, sou Leandro de Itaquera desfilando o Vermelho e Branco no meu carnaval". Nesse desfile, trouxe uma intérprete ilustre, Sandra de Sá.6 A escola contou a importância das cores vermelho e branco, retratando o período da era cristã, quando os reis demonstravam poder através da cor vermelho. Mostrou a importância das cores nas religiões africanas e deu destaque aos símbolos do mundo em vermelho e branco. Um destaque polêmico foi o carro abre-alas com o tema Kama-sutra. Ficou em 14º lugar e mais uma vez foi rebaixada.
Em 2011, a escola contou a história das bebidas, em diversas formas, em seu carnaval, mas a escola fez merchandising, no que é proibido e perdeu dois pontos. Ficou em 5º lugar, permanecendo no mesmo grupo para 2012.
Vice-campeã do grupo de acesso em 2013, abriu os desfiles de sexta-feira do grupo especial do Carnaval de 2014, em um enredo que abordou o futebol e a Copa do Mundo FIFA de 2014, aproveitando o mote da construção do Itaquerão, estádio de abertura do torneio
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